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29 de março de 2018

Falando o Português

Todos sabemos, Brasil e Portugal tem o mesmo idioma, o português.

Então é muito fácil, para nós, brasileiros nos comunicarmos aqui e sim, isso é verdade, mas existem diferenças, não só, no significado das expressões e palavras como na sintaxe e utilização do tempo verbal.

Algumas dessas particularidades são:

Em Portugal:

A pronúncia enfatiza as vogais tônicas; não utiliza-se pronome oblíquo em início de frase, exemplo "da-me algo" e não "me dê algo".

O verbo é usado no infinitivo precedido de preposição, exemplo "estou a me divertir" ao invés de "estou me divertindo" e o verbo condicional transforma-se em pretérito imperfeito, exemplo "gostava de sair" ao invés de "gostaria de sair".

Enquanto no Brasil, utilizamos o pronome “você” tanto nas relações informais,quanto nas formais, aqui é utilizado o “tu” mas apenas para amigos e família, Nas relações casuais e informais se retira o pronome e o verbo é usado na terceira pessoa do singular.

Aqui também é comum adotar na grafia das palavras a sua ortografia original, em latim,, mas com o acordo ortográfico, assinado entre os países de lingua portuguesa,  a grafia das palavras foi ajustada, apesar de haver aqui resistências quanto a implantação efetiva do acordo. Sobre isso já publicamos a postagem Parlamento Portugês Rejeita Projeto do PCP pelo Fim do Acordo Ortográfico.

Aqui algumas da diferenças no significado das palavras:


5 de março de 2018

CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Acesse a página da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e veja os principais acordos para Circulação e Cidadania já firmados.

Ainda sobre este assunto leia o artigo na página do Observador sobre proposta luso-cabo-verdiana de livre circulação na comunidade.

Sistema de Saúde em Portugal

Para quem decide morar fora do Brasil uma das principais preocupações com certeza é a questão de assistência médica e saúde. Ainda mais quando temos filhos pequenos, que era o nosso caso.

Quando chegamos aqui possuíamos o PB-4 que é um seguro de saúde gratuito do governo brasileiro firmado em acordo com Portugal e que dá direito a hospitalização e achávamos que seria suficiente.

Para tira-lo no Brasil basta ir a qualquer posto do INSS. 

Para consultar o que é necessário clique nos Links do Ministério da Saúde do Brasil => aqui ou aqui

Dependendo de onde você estiver morando em Portugal o acordo pode não funcionar muito bem e no nosso caso, não foi muito útil, já que precisamos de atendimento ambulatorial e o acordo, como colocamos antes, só cobre hospitalização. 

Para ter a cobertura ambulatorial você precisa de visto e ainda assim o atendimento vai depender de vaga no sistema de saúde. Mesmo tendo o visto de estudante, não consegui uma vaga, e por isso optamos por um plano de saúde privado, que aqui  em Portugal comparando com os valores cobrados no Brasil, não são caros.

Optamos por um plano da Allianz mas existem outros e a escolha vai depender do perfil e das necessidades de cada um.

O nosso cobre até 50.000 euros e os atendimentos ambulatoriais e consultas médicas são com coparticipação. Pagamos 15 euros por consultas e exames. 

O total para nossa família (três pessoas) não ultrapassa 68,00 euros por mês, sendo que somos dois adultos acima dos 50 anos e uma criança de 6 anos. No Brasil só o fator "idade" já representaria um custo alto.

Desta forma o melhor e mais seguro é contratar algum plano privado, pois os atendimentos na rede pública, assim como no Brasil, não são muito ágeis, levam-se meses para marcar exames bem como cirurgias.

23 de fevereiro de 2018

Parlamento Portugês Rejeita Projeto do PCP pelo Fim do Acordo Ortográfico

Na última quarta feira, 21 de fevereiro, o Parlamento rejeitou por ampla maioria a proposta do PCP (Partido Comunista Português) apresentou proposta para Portugal se desvinculasse do Acordo Ortográfico firmado em 1990.

Voltaram a favor apenas os Deputados do PCP, PEV e dois Deputados do CDS-PP. Houve ainda abstenção do PAN, de dois parlamentares do CDS e um do PS.

Nas discussões ocorridas quando da apresentação do projeto, PSD, PS, CDS e BE se posicionaram contra mas admitiram que há necessidade de aperfeiçoar.

Ao defender a aprovação o PCP enfatizou a dificuldades na aplicação do acordo, que o mesmo só teria sentido se "integrado numa política global da língua" e que se não passava de uma "imposição legislativa desligada da realidade", invocando ainda a petição de "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico" que conta com mais de 20.000 assinaturas.

Sobre o Acordo (Winkpedia)



"O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. Depois de recuperar a independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004..."

"....O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial unificada para a língua portuguesa, com o objetivo explícito de pôr fim à existência de duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar o prestígio internacional do português. Na prática, o acordo estabelece uma unidade ortográfica de 98% das palavras, contra cerca de 96% na situação anterior. Contudo, um dos efeitos do Acordo foi o de dividir ainda mais estes países, criando agora três normas ortográficas: a do Brasil, de Portugal e dos restantes países africanos que não implantaram o Acordo apesar de o terem assinado..."