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23 de fevereiro de 2018

Parlamento Portugês Rejeita Projeto do PCP pelo Fim do Acordo Ortográfico

Na última quarta feira, 21 de fevereiro, o Parlamento rejeitou por ampla maioria a proposta do PCP (Partido Comunista Português) apresentou proposta para Portugal se desvinculasse do Acordo Ortográfico firmado em 1990.

Voltaram a favor apenas os Deputados do PCP, PEV e dois Deputados do CDS-PP. Houve ainda abstenção do PAN, de dois parlamentares do CDS e um do PS.

Nas discussões ocorridas quando da apresentação do projeto, PSD, PS, CDS e BE se posicionaram contra mas admitiram que há necessidade de aperfeiçoar.

Ao defender a aprovação o PCP enfatizou a dificuldades na aplicação do acordo, que o mesmo só teria sentido se "integrado numa política global da língua" e que se não passava de uma "imposição legislativa desligada da realidade", invocando ainda a petição de "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico" que conta com mais de 20.000 assinaturas.

Sobre o Acordo (Winkpedia)



"O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. Depois de recuperar a independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004..."

"....O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial unificada para a língua portuguesa, com o objetivo explícito de pôr fim à existência de duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar o prestígio internacional do português. Na prática, o acordo estabelece uma unidade ortográfica de 98% das palavras, contra cerca de 96% na situação anterior. Contudo, um dos efeitos do Acordo foi o de dividir ainda mais estes países, criando agora três normas ortográficas: a do Brasil, de Portugal e dos restantes países africanos que não implantaram o Acordo apesar de o terem assinado..."

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